DOIS contra DOIS: quem vai puxar a corda?

  

    Os quatro nomeados são chamados a medir forças diante de todos os restantes concorrentes e dos milhões de portugueses que não perdem pitada do que se passa na Casa mais vigiada do país.De um lado estão Marco e Pedro, do outro Paulo e Carlos. Cada dupla posiciona-se num extremo da corda, que tem um lenço vermelho atado ao centro. João J. faz a verificação inicial e João M. assume a posição de 'fiscal', por forma a que ninguém parta em vantagem para o embate

        Começa a prova e os quatro nomeados apelam a todos os músculos que tanto gostam de exercitar diariamente. Infelizmente, nem todos correspondem da melhor maneira. Paulo, por exemplo, de veia a latejar e bícepes em tensão, cedo descobre que Carlos não é uma grande mais valia. O segurança nocturno tem que fazer face ao possante Marco e ao esforçado Pedro, praticamente sozinho.
O inevitável acontece: a corda cede para o lado dos mais fortes, a saber, Marco e Pedro.

A Voz confirma a vitória da dupla e os outros aplaudem, impressionados com a «força bruta» demonstrada pelos quatro.Só Carlos não demonstra a menor vontade de felicitar os vencedores. Muito irritado, contesta o resultado e alega mil e um motivos e desvantagens para contestar a vitória de Marco e Pedro. Resolvem, então, repetir o confronto. As duplas mudam de lado e a corda volta esticar. Mais uma vez Paulo e Carlos não conseguem opor resistência suficiente e menos ainda puxar Marco e Pedro para o seu lado. Numa velocidade ainda mais estonteante, são ambos obrigados a ceder à força do esticão dos adversários.

      Marco e Pedro são, pois, os vencedores inequívocos. Paulo aperta-lhes a mão e aceita as pancadinhas nas costas. Carlos, esse, está ainda mais aborrecido com a nova derrota e colecciona acusações de ter «mau perder».

Sem comentários:

Enviar um comentário

Podes ver também