Susana
quer conhecer o mundo, Marco acha que um tecto e uma família chegam para uma
vida feliz. Mas «os filhos não nascem do ar» e se ela não quer ser mãe, ele terá
que seguir o seu caminho. A amizade fica, a relação acaba... até
quando?
Na Casa-de-Banho, depois do pequeno-almoço, Marco e Susana esclarecem as
coisas. Ele pode sair daqui a algumas horas e para a stripper é importante
definir o que vai acontecer quando os dois voltarem cá para fora. Marco
diz que ainda é novo, mas quer aproveitar o tempo e não pode ficar à espera que
Susana queira as mesmas coisas que ele. Ele quer constituir família, ser pai
cedo, para ver a criança crescer, poder brincar com ele. Esses são planos que
ela não tem neste momento: «eu tenho muito para trabalhar, muito para viver».
Será que não lhe chega estar só com ela, feliz? - pergunta. Ele não a contraria,
mas acrescenta: «feliz, sim, mas com um filho».
Mas Susana quer sair, divertir-se, viajar. «Eu nunca saí de Portugal, com 32 anos, é triste». Marco percebe, mas não vai ficar em Casa à espera dela. Mais uma vez a questão regressa: quem é genuíno e quem está a jogar? Marco acha que ela o engana e lhe dá falsas esperanças, para depois o desiludir e repetir o comportamento que teve desde sempre. «Eu sou verdadeiro, sou genuíno, se tu não és eu não tenho culpa». O pasteleiro pede-lhe que o deixe em paz e não fale com ele, antes que os dois se voltem a chatear.